Há alturas em que querer deveria ser poder. Como quando eu te quis sem saber e pude ter-te, porque já há muito que me tinhas deixado entrar. Como quando te descubro as vontades nos olhares sérios e posso rir-me, numa provocação anunciada. Ou até mesmo quando quero entrar na dança e posso, porque há muito que perdi o medo de me magoar, ao confiar em ti. Querer deveria ser poder, mas ao mesmo tempo é melhor que não seja. Não gosto de facilitismo e aborreço-me em monotonias.
(roubado daqui)
não fui eu que escrevi,
mas confesso que parecem palavras minhas para ti
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