Faz'me uma certa impressão, talvez causando'me uma aversão aquelas meninas que parecem tão pudicas e tão castas e no fundo estão gastas.
Não gosto muito de criticar, porque também não sou perfeita; mas pelo menos o que sou toda a gente o sabe.
Quando gosto, gosto mesmo...dedico'me e luto até ao fim (mesmo que mais tarde venha a perceber que de nada valeu), dou de mim. Quando não posso dar o que pretendem de mim digo sem qualquer medo.
Já traí? sim já.
Já amei? sim, uma vez.
Já chorei? muito
mas nunca em momento algum me fiz de menina pudica, nem nunca em momento algum me meti numa relação da qual não faço parte, porque isso é o mais baixo que uma mulher pode fazer. Meter-se numa relação por puro prazer de estragar a felicidade de outras pessoas.
Nessas alturas confesso que tenho vergonha de ser mulher, mas isso são outros quês.
Pior é que os homens (alguns, a grande maioria), sabem disso.
E então passam a distinguir as mulheres. Há a mulher para amar e bla bla bla futuro, e a mulher para comer. Esta diferença traduz'se mesmo na forma como as tratam na cama. (e o que a seguir vou escrever li num blog, e peço à autora se vir para me dizer para que a possa identificar)
Vejamos
com a mulher comer eles têm "sexo selvagem", esquecem os preliminares, as festinhas, o mimo, as palavras queridas e deixam apenas levar'se pelo prazer, e não há limites porque afinal elas são c(g)astas. com a mulher para amar acham que tem que ser tudo muito mais " soft", porque são especiais, porque são fragéis, não as querem magoar. Mas meus caros, as mulheres para amar também gostam de deixar de lado os preliminares, de passar a acção, de arranhar, de ferrar. Gostam de extrapolar os limites.
Lembro'me de falar com um amigo próximo sobre uma certa desordem que tinha em mim, e ele me dizer que a mulher ideal é amante e puta. O puta aqui não surge em sentido pejorativo, surge sim no tal contexto da cama. E é ideal porque? é amante no sentido em que o acompanha, o apoia, ele pode confiar nela e ser ele mesmo sem que haja criticas parvas (o que sinceramente aprecio numa relação), e é puta porque na cama não tem que haver o tratamento de princesa para se entregarem, não há mal em agarrar'lhe nos cabelos, em ser mais "bruto". No entanto, quando isso acontece o homem fica sempre inseguro porque não acha normal, e daí existir alguma insegurança e às vezes desordem (o que não significa que não goste da mulher que está consigo, mas que há medo por ela ser especial e o completar)
depois da explicação dele sorri, a conotação que deu às palavras faz muito sentido neste contexto. E mais uma vez pensei naquela frase feita "nem as mulheres são assim tão complicadas,nem os homens são assim tão simples"