[ não me façam perguntas dificeis ]

e tenho dito.

[ Lisboa vista aos olhos de quem não (lhe) pertence ]

daqui

Miradouro da Graça.

Alfama, adoro Alfama. As ruas estreitas, a calçada que conta quantos fados já lá se cantaram. As gentes características. A aldeia na cidade.

Descobrir Lisboa, vive-la é muito mais interessante que apenas viver em Lisboa 

[ ai a minha vida ]

tão não é que agora andam miúdos de 14 anos (e quem diz 14 diz menores de idade va') a querer adicionar-me como amiga no facebook.

mas tenho assim tão arzinho de miúda?

é que nem sequer há probabilidade serem amigos da minha sobrinha (sim porque sou uma tia tão fixe que se dá bem com os amigos dela e alinha nas brincadeiras (shame on me, not) )

[ ainda não disse ]

mas o dia de ontem... porra pa meda.

era o dia que se sabe, já por si estranho para mim.

e depois o o P., esforçou-se tanto e os raio dos prof's à que tramar a vidinha aos alunos. (ainda acredito num 9,5 = 10 )

e depois o A.

jovens jovens tamos bem arranjadinhos

[ Por mim, pela minha família, pelos meus amigos ]

 mas essencialmente por ti Pai

[ sem título, sem muitas palavras]

Pai

[ para o P.R. com muito carinho ]

(ler ao ritmo da música "vida de marinheiro" dos Sitiados)

Esta vida de desempregado esta a dar cabo de mim raparaparaparaparaparaparim

ahahahah, sou tão fixe.

[ nunca uma música fez tanto sentido ]

I'm gonna find another you

[ os anos passam, mas nada muda na amizade ]

ontem fui ao hi5 (loucura), e fui para procurar um link que eu sabia que lá tinha. melhor achava que o lá tinha num comentário (mentira, nem sinal dele).

mas vi estes, de duas pessoas muito especiais. e tantos mais de pessoas importantes, únicas e felizes que felizmente permanecem na minha vida até hoje. no Porto ou em Lisboa estamos sempre unidos pela amizade, uma verdadeira amizade que nos aperta e nos limpa as lágrimas, que nos faz aparecer aquele sorriso no rosto quando recordamos algumas situações.

[ em modo repeat ]

"faz-me crer que tudo em ti é rinhoso" :)

e o sol voltou a estes lados

[ oba que alegria ]*

vai recomeçar aquela altura em que preciso que o meu dia tenha 35horas, e parece-me, assim só por acaso que a semana de trabalho vai passar a ter 7 dias.

logo agora que me habituava a ter dias de 24horas.

*titulo totalmente irónico

[ e é esta a sociedade que criámos ]

acerca disto.

a Kitty Fane escreveu e bem sobre este assunto. tão não é que o senhor tem tantos amigos na net e na vida real niente, zero, nestum com nada.

é triste isto.

coleccionar amigos/as, fazer monte.

3500 amigos? ahhhh, fala com quantos? uma dúzia, mais coisa menos coisa. se precisar mesmo; desses 3500 quantos vão levar o rabiosque para ajudar?

não percebo, nunca consegui perceber como as pessoas perdem a vida assim.

já foi tempo em que coleccionava pseudo-coiso-amigos, mas no meu tempo era com número de telemóvel (ao menos as pessoas eram reais). ah e tinha 15anos (santa ignorância, idade parva parva parva).

felizmente cresci, e percebi que a minha felicidade não é medida pela quantidade de mensagens que recebo, de chamada, de pseudo-coiso-amigos-coleccionáveis.

mudei de número, e seleccionei as pessoas. redes sociais? só amigos reais têm acesso ao espaço virtual.

e olhem que coisa estranha sou muito feliz, imagine-se que coisa estranha (not)

como é que estas pessoas ocupavam o tempo

quando não havia net e pseudo-coisos-amigos-coleccionaveis?

é que eu brincava, jogava as escondidas... mais tarde ia sair, ia para a praia

ou até- imagem agora a loucura- ia tomar café com amigos reais. daqueles pele, carne e osso.

[ amigos, desses verdadeiros ]

se à algo que ando a sentir (imensa) falta nos últimos dias é dos meus amigos, da minha família, dos meus sítios. 

esta fase está a ser (mais) complicada que o habitual, talvez pela distância das pessoas que aquecem.

sinto muita falta do pôr do Sol em Matosinhos, das tardes em Leça, das noites na baixa. os almoços de família no jardim. de ver como crescem os meus sobrinhos. a minha sobrinha está a fazer 18anos. a sério? a minha menina já está crescida.

os amigos, esses que gosto (muito), esses cuja a amizade não tem explicação. esses a quem estou imensamente ligada, fazem parte de mim, da minha família, da minha vida ... que dizem que me adoram, me chamam de princesa, goda, gelatina, minha querida. eles são verdadeiros, deixam-me chorar quando preciso, fazem-me rir e acreditam que tudo ficará muito bem.

e ontem tive a percepção que também tenho desses cá em Lisboa - a minha família cá. não percebiam bem o porque de eu andar mimosa (como chamam). eu tinha que encarar o motivo de frente. 

falei do meu pai.

do dia 17 de junho

de como custa, e de como está a custar mais que o normal.

abraçou-me

e disse para sorrir. - agora tens aqui dois homens que te protegem.

e tenho mesmo

também vos protejo

[ hoje ]

daqui

deambulava por aqui

respirava

e libertava-me um bocadinho (de ti)

[ não me abales ]

outra vez.
não acredito no final feliz

[ ar fresco ]

apesar de hoje o Sol não querer nenhuma aqui co'povo, decidi trazer o calor bom para aqui :)